sábado, 29 de setembro de 2012

Relatos de experiências inclusivas


            Sou  professora Maria de Fátima Gomes de Souza Santos, trabalho na rede estadual e municipal de ensino e atualmente na Escola de Referência em Ensino Médio Severino Farias, a qual já recebeu um prêmio Nacional por conta da implantação da inclusão escolar.
         
     Minha experiência em inclusão nesta escola já se deu no primeiro dia que cheguei para trabalhar,pois quando entrei na sala de aula para ministrar me deparei com seis alunos surdos e um cego. Pensei:"- Meu Deus o que eu vou fazer para ensinar a esses meninos?" Como nossa escola realmente vive a inclusão, logo chegou uma intérprete para auxiliá-los. Mesmo assim ficava curiosa com essa nova forma de comunicação e depois de alguns anos a diretora me perguntou se não gostaria de auxiliar na sala de educação especial e tanmbém aprender LIBRAS(curso que ainda estou fazendo e me identificando muito,pois gosto de ver os avanços desses alunos surdos) o que para mim foi mais uma dádiva de Deus,pois me sinto privilegiada em poder participar do aprendizado desses alunos que me ensinam muito a cada dia, mais do que eu ensino a eles . Pois bem,  na outra escola que trabalho com educação infantil (municipal) este ano fui agraciada por Deus de ter uma aluna surda, com a qual posso ensinar tudo o que aprendo nas aulas de LIBRAS e para minha alegria apesar de só ter 5 aninhos  ela já conhece as letras do alfabeto em LIBRAS bem como alguns sinais mais utilizados como : banheiro, xixi, comer,papai, mamãe,etc . Já na escola estadual temos na sala de recurso alunos cegos e tanbém este ano Deus me colocou para atender uma aluna de 7 anos que nunca foi na escola pois tem múltiplas deficiências(mental, cega e não fala);ela é um desafio para nós mas para nossa alegria, já percebemos alguns avanços em sua conduta como : tentar balbuciar algumas palavras, não responder mais aos estímulos com agressividades e também conseguimos estabelecer uma rotina de trabalho com a mesma.
       
        Este tem sido um ano de tantas experiências que não dar para relatar com detalhes mais  precisos  por isto finalizo por aqui, desejando aprender mais e mais e enfim ser uma benção na vida de nossos alunos!

terça-feira, 20 de abril de 2010

RELATÓRIO DO AAA6

O AAA6 foi trabalhado nos dias 7 e 8 de abril de 2010, com os alunos da EJA, mais especificamente as aulas 3 e 4 da unidade 21(pág. 20 a 25). Ao lermos a tirinha da Malfada fizemos referência à outra história de uma criança que disse ao pai: -" O conserto do mundo começa pelo homem." A mesma montava um quebra cabeças do planeta Terra, cujas peças ( no verso) formavam a figura de um homem. Essas duas histórias serviram de base para a realização de um debate bastante pronlogado sobre problemas sociais presentes em nosso bairro;além de, é claro, facilitar a produção das atividades propostas. Aproveitamos a ocasião para relizarmos uma pesquisa nos jornais em busca de novas charges e tirinhas que abordavam assuntos atuais como a da pedofilia e a campanha de vacinação da gripe suína, por exemplo.
No dia seguinte trouxemos o texto:" Acne, ela incomoda"; já que temos um bom número de alunos em fase de adolescencia. Para tanto, solicitamos a eles que realizassem uma leitura silenciosa e logo em seguida uma leitura compartilhada com a participação oral de cada um. Durante a mesma identificamos os diferentes argumentos que o autor usou para tratar o assunto e as reações dos alunos leitores. Fizemos comentário como a identificação de termos científicos utilizados pelo autor e também de como o texto foi escrito para prender a atenção do leitor na utilização do senso comum. Para que nossos educandos se aprofundassem ainda mais nessa questão solicitamos uma pesquisa a respeito da mesma.
Nos dias 19 e 20 de abril prosseguimos com as aulas 2 e 4 das páginas 105 e 83. Antes da página 105 é claro que trabalhamos a 83 ou seja ," As fábulas de La Fontaine e Esopo", pois foi com elas que fizemos uma ligação com o texto: "Providência divina"e outras histórias e até "causos " contados pelos próprios alunos .Terminada a realização desta primeira parte lemos e conversamos um pouco sobre o autor desta história.Finalizamos nossas atividades dividindo a turma em grupos para a resolução das perguntas relativas ao texto estudado e posteriormente com a socialização das respostas dadas por eles ; fazendo algumas considerações,- encerramos nossa aula neste dia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

RESUMO DA SEÇÃO 3 DO TP6 UNIDADE 24

O texto trata das diversas formas de explorar a literatura na escola, trazendo situações que precisam ser evitadas pelos educadores ,como por exemplo:exigir a leitura de uma obra literária sob ameças. Este tipo de situação além de despertar a raiva dos educandos o distancia cada vez mais do prazer em ler. Por isso é preciso despertar o prazer pela leitura acreditando que este desafio de ler tenha a ver com nossos interesses, com nossas questões ou necessidades maiores; ou seja o aluno ler aquilo que tem significado para ele. É preciso reconhecer na literaturaum instrumento de informação,pura e simples. Existem professores que indicam uma única obra literária para sua turma porque é mais cômodo na hora de avaliar , mas a imposição não funciona pois ferem o pricípio de atendimento das preferências pessoais e de conhecimento prévio. Neste caso a prova não prova nada. É preciso reavaliar o tempo todo nossas práticas e posturas, para desta forma descobrirmos nossos enganos, experimentar novos caminhos , questionar nosso espaço dedicado à leitura.
1- Como fazer a escolha de títulos ?
Selecionar livros bem diferentes em gênero,dificuldades , etc é uma possibilidade de conquistar leitores. É nosso papel abrir horizontes , oferecer desafios.
2- Que fazer , enquanto os alunos estão lendo ?
Dedicar todos os dias alguns minutos para uma roda de leitura, em que cada um vai poder falar um pouco sobre a leitura do seu livro . Oferecer um espaço para que os alunos escrevam algo sobre a leitura. Oportunizar o envolvimento com o assunto da obra deixando-os livres para recriá-la de através de tramatizações, desenhos, etc. Além disso se faz necessário abrir espaço para a socializaçao dos resultados e debates com toda a turma. Avaliando enfim o trabalho com o grupo.
3- Como avaliar a leitura dos alunos ?
A avaliação costuma ser difícil em todas as áreas. Precisamos entendê-la como um processo. É ela quem vai redimencionar nosso trabalho: enxergando não só os erros do aluno mas os nossos também;; buscando superá-los.
O acompanhamento indiviual dos alunos é fundamental para a tomada de futuras decisões. Não se deve finalizar essa experiência literária apenas com uma nota mas é preciso abrir um debate para a abordagem de opiniões significativase enriquecedoras.

RELATÓRIO DO AAA2 E TP2

No dia 25 de março de 2010, trabalhamosa aula7 e 8 das páginas 71 à 73 do AAA2 com os alunos do segundo ciclo da EJA. A atividade" Criando o poema " foi recebida com uma certa resistência pois os alunos não estão acostumados a lerem textos com este estilo; sentiram dificuldades na interpretação e também em recriar o poema . Aos poucos entretanto, fomos tirando as dúvidas que iam surgindo e todos conseguiram concluir apesar das constantes reclamações. Já na atividade;" Recriação do quadro de Portinari "os alunos declaravam ser incapazes de desenhar, mas mesmo assim,para surpresa nossa todos conseguiram fazer. Concluimos com isto que se faz necessário oportunizar nossos educandos a demonstrarem as suas criatividades despertando o gosto pela arte.
Da unidade 5 ,decidimos trabalhar várias atividades como: Jogo de palavras, Uma placa na horta e Refletindo sobre a língua das aulas 1 a 4 (págs. 16 a 23 ) por percebermos que os nosso alunos se identificaram com essas propostas de atividades pois a maioria deles utilizam essas formas de falar e escrever; tornando as nossas aulas atrativas e como diria Ausubel" significativa ".
O "Avançando na prática " do TP2 escolhido foi o da página 51(unidade 6 ), pois estamos trabalhando justamente o uso da pontuação. Para tanto, realizamos a leitura e assim posteriormente pedimos que os alunos também a execultassem desta feita , observando os sinais de pontuação;evidenciando as emoções dos personagens da história. Escrevemos na lousa as várias situações: raiva, tristeza, alegria, etc e logo após refletimos sobre a pobreza dos nossos sinais de0 pontuação em relação a riqueza da entonaçao de nossa linguagem oral, quando diz respeito a expressar emoções. Acabamos por usar um mesmo sinal para as divresas situaçõe emotivas.
No dia 22 de marçode 2010, trouxemos a proposta de trabalharmos o " Avançando na prática " da pág. 57 da unidade 6 . Fizemos uma ligação com o dia da água, trzendo uma figura de uma cachoeira para que os alunos observassem cada detalhe da mesma descrevendo-a posteriormente detalhadamente em suas produções textuais. Para tanto enriquecemos ainda mais a nossa aula com a belíssima canção de Guilherme Arantes: " Planeta Água ." Finalizamos registrando na lousa algumas frases nominais ditas pelos alunos para demostrarmos o que vem a ser: frases nominal,período e oração .
Como neste mês de março trabalhamos o projeto " Mulher brasileira ", resolvemos incluir o
" Avançando na prática " da página 115 da unidade 8. Para tanto surgerimos aos educandos que realizassem entrevistas com as mulheres do nosso bairro : idosas, jovens , religiosas,cultas analfabetas, etc ; identificando as "FALAS" de cada grupo. Finalizamos nossa pesquisa no dia da mulher entrevistando a enfermeira Sandra Rios que nos falou várias coisas importantes sobre exames preventivos. Na ocasião pedimos aos alunos que observassem a linguagem utilizada comparando com a utilizada pelos grupos de mulherse que eles entrevistaram anteriormente. Concluindo assim que os aspectos culturais influem bastante na FALA de cada um.

domingo, 11 de abril de 2010

RELATÓRIO DO TP6

Estamos dando continuidade ao nosso trabalho com o GESTAR, neste ano de 2010 trabalhando como primeira atividade a "linha do tempo"com os alunos da EJA(segundo ciclo ), pois não estamos com a mesma turma do ano passado por haver tido muitas mudanças na nossa escola com a chegada da escola integral. Realizamos o " Avançando na prática"pag. 91,passo a passo. É claro que os alunos sentiram bastante dificuldades pois se tratava da primeira produção textual do ano. por isso resolvemos construí-la com ideias coletivas para depois pedir a cada um fizesse o seu.Percebemos que uma das alunas se emocionou muito ao relembrar fatos tristes de sua vida. A mesma nos supreendeu se recusando a dar continuidade ao trabalho. Mas o restante da turma abraçou a proposta sem tantos transtornos necessitando apenas de um acompanhamento em cada etapa.
Na semana que antecedeu o carnaval, resolvemos trabalhar o "Avançando na prática"da pág. 108 e 109 que tratava da origem do carnaval. Para tanto fizemos uma retrospectiva na história do carnaval do nosso município, relembrando figuras carnavalescas como: o Boi Nanico a Burra Leiteira, a catirina, etc. Além de fazermos uma viagem no tempo e no espaço, resgatando através de testos do GESTAR e outros a história dos carnavais de Pernambuco, do Brasil e de alguns países como Veneza e Itália. Para enriquecermos mais ainda trouxemos uma documentário de Chiquinha Gonzaga, a primeira maestrina brasileira que gravou famosas marchinhas de carnaval como "Ô abre alas". Em outra oportunidade realizamos oficinas de máscaras finalizando com uma exposição de todos os trabalhos realizados pelos alunos.

sábado, 20 de março de 2010

Resenha do texto: "A literatura no Ensino Médio: quais os desafios do professor?"

Concordo plenamente com a autora Ivanda Martins em seu texto "A literatura no Ensino Médio: quais os desafios do professor?", quando nos leva a refletir qual a melhor forma de trabalhar a literatura em sala de aula, visando sempre a motivação dos alunos para uma análise e interpretação de obras literárias de forma clara e suave sem que isto se torne enfadonho, cansativo e chato, como é concebido pela maioria de nossos educandos. Eles dizem que leem textos literários, não por prazer, mas por obrigação porque querem passar no vestibular. Eis aí um grande desafio para os professores: mudar a mentalidade desses alunos para que possam fazer a leitura dessas obras com prazer. Para tanto é necessário fazer um trabalho a longo prazo, desde a educação infatil ao Ensino Médio, desenvolvendo o gosto pela leitura, estimulando a imaginação e a interação com textos.
O professor deve ajudar seus alunos construindo e reconstruindo com eles interpretações de textos literários e, não simplesmente, apresentar leituras prontas e acabadas. Abri espaço para o confronto de idéias a respeito das diversas possibilidades que o texto apresenta, ou seja, interagir com os alunos para que esta esperiência se torne significativa para eles. É necessário o envolvimento de várias disciplinas (história, geografia, etc.), ou seja, tornar a leitura como um momento de contextualização do ensino. Faz-se também necessário uma rigorosa seleção de textos atrativos e significativos para os alunos. Diversificar as aitividades e os recursos didáticos é também uma forma de quebrar uma rotina em sala de aula. Fazer uso de novas tecnologias ( textos eletrônicos) que interagem com o autor - texto-leitor. Usar também a intertualidade enfim, todas as metodologias possíveis para que se possa motivar para a leitura. Na tentativa de formar alunos leitores e não ledores, ou seja, é preciso "ler além das letras". Para alcançar esta façanha, devemos dar liberdade para que os alunos escolham a obra literária que desejam ler.
Enquanto esta proposta não for levada a sério pelos educadores, nossos alunos continuarão a rejeitar a leitura, o que será a morte de nossa literatura. Cabe a nós sermos os agentes transformadores desta triste realidade.

sábado, 7 de novembro de 2009

RELATÓRIO DO TP1 E AAA1

Vivenciamos o Avançando na Prática (pág. 65) com a 6ª série E, no dia 14/10/2009. Resolvemos escolhê-lo porque quando fizemos a autobiografia dos alunos, percebemos que muitos deles vivenciam a questão da separação dos pais. Então unimos o útil ao agradável, já que se tratava de 2 textos que abordavam o tema: Divórcio, de maneira clara, simples e principalmente com uma linguagem jovial, voltada para a visão que o “menino maluquinho” pensa em relação ao divórcio dos pais. É claro que conseguimos conquistar a atenção e tocar na alma da nossa turma. Valeu muito trabalhar esta proposta, pois alcançamos o nosso objetivo com bastante tranqüilidade.
Em relação ao AAA1, trabalhamos no dia 15/10/2009, a aula 1 da página 15, lendo para os alunos a história: “Uma estranha passageira”, mas antes fizemos algumas previsões a respeito da mesma, para gerar um clima de expectativa, curiosidade e incentivo à escuta. Depois da leitura alguma previsões foram confirmadas, outras não. Em outro momento, para fecharmos esta atividade, pedimos aos alunos que contassem uma piada, anedota ou caso engraçado; o que aconteceu em um clima de descontração e alegria. Percebemos que nossas aulas de português tem tomado outros rumos depois de adotarmos as propostas do programa GESTAR II.
No dia 21/10/2009, prosseguimos com a atividade da página 43, com a intenção de fazer os alunos perceberem as variedades lingüísticas existentes no nosso contexto social. Para tanto, lemos a história que encontra-se no caderno do aluno e fizemos as atividades referentes a mesma; pois percebemos que tratava o assunto de forma divertida e prazerosa, o que de fato foi.
Já no dia 22/10/2009 realizamos a atividade da página 89, pedindo que os alunos se dividissem em grupos para criarem um outdoor, que posteriormente foi apresentado ao grande grupo. Para finalizarmos, no dia 27/10/2009, lemos o texto da página 118: “Uma semana e vários pontos de vista” para podermos perceber como os alunos entendiam o texto dando ainda uma viajada nas áreas de Ciências Naturais, Matemática e até mesmo religião, tornando a aula polêmica e atrativa.