segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Relatório TP4

Trabalhamos o "Avançando na prática"( págs. 97 à 99) com os nossos alunos da 6ª série E da seguinte forma: Para iniciarmos propomos uma pesuisa sobre a nossa cidade que no dia 11 de Setembro completou 81 anos de emancipação política. Apresentamso o título do texto de Carlos Drumond de Andrade "Cidadezinha qualquer" e perguntamos o porquê deste título e logo após realizamos passo a passo os pontos da proposta. Anotamos o pequeno texto no quadro e o lemos de várias maneiras, como por exemplo: os versos pares, as meninas; os ímpares, os meninos; todos juntos, etc. Aproveitamos o momento para fazer uma interpretação coletiva bastante detalhada do mesmo. Tratamos ainda de observar detalhes como: versos, estrofes, rimas, palavras no diminutivo, verbos, adjetivos, pontuação, interjeição, etc. Sentimos necessidade de completarmos a nossa proposta de trabalho, utlizando o texto de mais um "Avançando na prática"(pág 182 e 183), já que os nossos alunos mostraram interesse no assunto, o qual tratava-se de uma homenagem feita à cidade de são Paulo. A partir deste, propomos que os alunos também produzissem um texto com base no que eles pesquisaram sobre a nossa cidade homenageando os 81 anos do nossso município, o que se tornou bem mais fácil depois de caminharmos por todas estas etapas citadas anteriormente. É claro que encontramos algumas resistências para a execução do trabalho, mas que na sua maioria, foi bem sucedido.

domingo, 6 de setembro de 2009

Relatório- TP3

Ao ler algumas unidades deste caderno, fiquei primeiramente a me perguntar: "Como vou fazer para despertar o gosto pela leitura nos meus alunos da 6ª série E?"
Fui aos poucos, no início de cada aula, lendo pequenas histórias do meu livro "Ilustrações", e em todas elas fazendo uma breve reflexão das lições de vida ali contidas. Desta forma, todos os dias, eles me pedem para contar histórias. Propus que eles mesmos escolhessem uma história para que eu pudesse ler para todos. Isso já se tornou um hábito!
Fui perguntando quais as leituras que eles mais gostavam, daí muitas foram as sugestões: jornais, gibis, cordel, revistas, etc. Pedi que eles trouxessem esse material de casa. A partir de então consegui trabalhar diferentes gêneros textuais. Fui adaptando o "Avançando na prática" (pág 124), difereciando os textos jornalísticos: os expositivos e os argumentativos. Percebi que receberam muito bem a proposta de trabalharmos com "o cordel" desta forma adaptei mais um "Avançando na prática" (pág 84 a 86).
Já que estávamos no mês folclórico, a proveitamos a ocasião para trabalhar outros gêneros como: fábulas, parlendas, lendas, frases populares, etc. Aproveitamos também a semana do estudante para trabalharmos a leitura da música "Coração de Estudante", fazendo uma reeleitura do testo através de desenhos.
Outros alunos, como Marcos Vinícios, trouxe gibis; Luanderson trouxe livros biográficos (Gênios da humanidade). Dividimos a turma em equipes para a leitura deste material. A partir de então, foi proposto aos alunos que escrevessem também a sua autobiografia, o que me fez conhecer mais de perto a realidade de cada um deles e procuramos juntos descobrir caminhos para vencer as dificuldades.

Memorial

Eu sou Maria de Fátima Gomes de Souza Santos, nascida na cidade de Surubim-PE, filha de Bonifácio Pereira de Souza e Maria do Socorro Gomes e tenho dois irmãos. Minha primeira experiência com o mundo da leitura foi através dos meus pais e irmãos. Como éramos de uma família muito pobre e não tínhamos nem se quer energia elétrica em nossa casa, a maior e única distração era a leitura. Meus pais costumavam ler tudo o que viam pela frente: Livretos de faroeste, revistas, jornais, romances, etc. Já os meus irmãos se debruçavam sobre a leitura de gibis. Como eu ainda não sabia ler, pedia para que a minha irmã pudesse lê-los para mim. A minha vontade era tão grande de ler aqueles livros e gibis que aprendi a ler sem muita dificuldade. Posso dizer que a minha mãe foi a minha primeira professora, pois gostava de ensinar mesmo antes de irmos para a escola o nosso nome completo e o famoso cabeçalho das atividades que futuramente iríamos usar na escola.
Aos cinco anos e oito meses, fui à escola pela primeira vez, onde aprendi finalmente a ler e escrever com a professora Lucila. Foi com a cartilha "Hora Alegre" que aprendi o bê-a-bá, admirando as gravuras e pequenos textos. Aprendi não só a decodificar as palavras, mas a entender os textos, os quais eram repetidos várias vezes chegando até a decorá-los.
Foram assim, então, as minhas primeiras experiências com a leitura, sendo para mim uma grande conquista até os dias de hoje. Pena que a maioria de nossas crianças não tem esta sede pela leitura, o que procuro despertar tanto nos meus filhos quanto nos meus alunos. Pois sei como é gostoso mergullhar nesse profundo oceano de conhecimento e aventura!